sábado, 24 de outubro de 2015

Um Julgamento Justo




Há muito tempo atrás, um homem foi acusado de um crime injustamente, e apesar de não ter cometido o crime ele sabia que fariam de tudo para condená-lo.
Apesar de tentar o tribunal não conseguiu nenhuma prova efetiva contra ele, então o juiz usou de uma estratégia para condená-lo, alegando que dessa maneira seria feito um julgamento justo.

- Vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO.  Você deve escolher um e aquele que pegar será ser veredito.
Sem que ninguém percebesse, o juiz escreveu nos dois papéis a palavra CULPADO, desse maneira não haveria chance do acusado se livrar da forca.
O juiz colocou os dois papéis na mesa e pediu que para o acusado escolher. O homem sabia que era uma armadilha e que eles não tinham a intenção de deixá-lo livre, então ele pensou por alguns segundos, e de repente colocou um dos papéis na boca e o engoliu.

Todos ficaram surpresos com a atitude dele e o juiz furioso disse:
- O que você fez? E agora como vamos saber o veredito?
- É fácil – ele respondeu.
- Olhamos o papel que ficou, o que eu engoli será o meu veredito.

Desta forma o homem se livrou da acusação e foi solto, já que o papel que ficou estava escrito CULPADO.


Desconhecido



sábado, 19 de setembro de 2015

Alienação - Discordar não é errado, errado é concordar sem pensar.


Alienação do latim alienare, torna algo alheio a alguém. Em termos filosóficos, é o processo pelo qual os atos de uma pessoa são governados por outros.

Alienação refere-se ao afastamento que ocorre na relação entre um indivíduo e ao que ele está se relacionando. Esta ruptura ocorre de formas variadas, como, desavenças entre um indivíduo e sua comunidade social, com ambiente natural, com seu próprio eu, ou até mesmo Deus.

Teólogos cristãos sugeriram três níveis de alienação - alienação individual de seu próprio eu, a alienação social de um outro, e alienação ambiental de todas as coisas.

Nossa sociedade está cada vez mais transformada. É quase como se fosse algum tipo de doença mental se espalhando por toda nossa sociedade. Estamos vendo a raiva, indignação, maldade e brutalidade ascensão a níveis muito perigosos. Nossa população se tornou demasiadamente gananciosa, orgulhosa, egoísta e odiosa.

Quando as pessoas pensam sobre o controle da mente, eles costumam pensar em termos clássicos da "teoria da conspiração" onde a pessoa é hipnotizada ou tem um chip implantado no cérebro. Mas isso pode ser feito de uma forma muito mais simples do que se pensa.

Experimentos revelam que quando uma pessoa assiste à televisão, a atividade cerebral muda a partir da esquerda para o hemisfério direito. O hemisfério esquerdo é a região do pensamento lógico. O lado direito do cérebro, no entanto, processa informações em conjuntos, levando ao emocional, em vez de respostas lógicas. A mudança da esquerda para a atividade do cérebro direito também provoca a liberação de endorfinas, assim, é possível tornar-se fisicamente viciado em assistir televisão.

O emburrecimento da humanidade é representado por uma outra mudança que ocorre no cérebro quando vemos televisão. Atividade nas regiões superiores do cérebro (como o neo-córtex) é diminuída, enquanto que a atividade nas regiões do cérebro mais baixas (como o sistema límbico) aumenta.  
O Sistema Límbico regula o sistema nervoso autônomo, os processos motivacionais essenciais à sobrevivência da espécie e do indivíduo, como fome, sede, sexo e emoções. Sabe-se também que alguns componentes do sistema estão ligados diretamente ao mecanismo da memória, aprendizagem e participam da regulação do sistema endócrino.  

Mas a arte de manipular e emburrecer a população seria um acidente? Ou poderia ser um projeto cuidadosamente elaborado?

Técnicas de propaganda foram codificadas e aplicadas de forma científica pelo jornalista Walter Lippman e psicólogo Edward Bernays (sobrinho de Sigmund Freud) no início do século 20. Durante a Primeira Guerra Mundial, Lippman e Bernays foram contratados pelo então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, com a missão de balançar a opinião popular em favor da guerra, ao lado da Grã-Bretanha. Edward Bernays disse em um de seus livros que, "A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam esse mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro governante poder do nosso país".

Com a quantidade adequada de entretenimento e sensacionalismo, podemos até estar vivendo nossas vidas através da televisão. Muitos âncoras e atores são bonitos, e pesquisas mostram que as pessoas atraentes são geralmente percebidas como “digna de confiança”. Enquanto a notícia real rola rapidamente, na parte inferior da tela, o âncora está vendendo a ideia principal, no esporte você é influenciado a torcer, por este ou aquele time, eleger este o aquele como “o craque”.  A notícia é passada de forma a criar artificialmente o seu mundo e realidade. Tudo é criado e divulgado levando em conta os interesses dos proprietários.

A grande maioria das grades de programação dos canais, estão cheios de programas com informações inúteis, fofocas - fala-se da vida dos outros o tempo todo, programas jornalísticos apelativos, que fazem um show com notícias violentas, programas de auditório que precisam, obrigatoriamente, ter pessoas seminuas, violência, ditadura do corpo perfeito, muita apelação sexual e é claro, política, mas nessa, a mensagem é sempre subentendida, a emissoras são as grandes “formadoras” de opinião.

Ver televisão o tempo inteiro é pedir para ficar alienado, ser manipulado e mal informado?  Com certeza a TV não é o 100% ruim, nem tem o poder de “controlar a mente”, mas é importante separa o joio do trigo, é importante não passar muitas horas diante da telinha, escolher melhor a programação, não aceitar simplesmente o que é imposto e na dúvida desligar o aparelho.

É preciso questionar sempre e sempre, inclusive questionar os próprios valores e as concepções de “senso comum”. Questionar frases prontas como, homem não chora, lugar de mulher é na cozinha, quem mora na favela é ladrão, etc.
Algumas dessas afirmações, escondem ideias falsas e preconceituosas, e se tornam “verdades”, por serem repetidas cotidianamente, pela tv e mídias sociais. Forma-se um senso comum, sem fundamento onde as pessoas, aceitam, repetem e defendem a ideia, mas sem base para explica-la.

Com um alto grau de alienação deixamos que outros, que acreditamos ser mais sábios, decidam o nosso destino, o nosso dever ser. E não nos importamos com isso porque estamos acostumados com “alguém” nos dizendo o que fazer e como ser, desfragmentados em nossa forma de pensar, de entender e ver o mundo, continuamos a aguardar a opinião dos experts, para a crise ou para questão do momento, ou simplesmente, aguardar o próximo programa ou a novela da oito e assim deixar a vida passar sem a dificuldade de pensar.

Quando nos acomodamos com as respostas prontas oferecidas pelo senso comum, alimentamos nossa ignorância e acabamos correndo o risco de sermos facilmente iludidos e de nos tornar vítimas daqueles que detêm o conhecimento e o utilizam como forma de submeter o outro. É o que acontece com as ideologias, que têm o poder de nos fazer aceitar mesmo falsas verdades que vão de encontro (contra) aos nossos próprios interesses[1].

O despertar da consciência crítica depende do crescimento harmônico da consciência de si e do outro. É importante saber dosar as informações, a crendice popular e o conhecimento racional adquirido com o tempo.

Quando você começa a pensar por si mesmo, naturalmente irá discordar de alguém. Discordar não é errado, errado é concordar sem pensar.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A discussão política no Brasil virou o MITO DA CAVERNA DE PLATÃO

Ano 2015

A discussão política no Brasil virou o MITO DA CAVERNA DE PLATÃO, onde Platão discute sobre teoria do conhecimento. 
Atualmente vivemos num mundo cheio de ilusões. Será que estamos preparados para enfrentarmos a realidade como ela é?
Prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira - visão parcial
Os prisioneiros - POVO, acostumado a uma visão parcial sem refletir todas as informações de todos os lados, para fazer juízos corretos, mas apenas acreditando e usando simplesmente como nos foi transmitido.
A caverna é o PAÍS e o Cenário Político, onde prevalecem conceitos e discursos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos).
O ex-prisioneiro é a MÍDIA e os Políticos, que tem o conhecimento, e mesmo sabendo dos benefícios que o povo teria com a verdade pura e imparcial, prefere não divulga-lo por motivos próprios (no caso dele medo) no caso da mídia/políticos, interesses próprios, poder e dinheiro.
A verdade, nem sempre é fácil de entender e aceitar, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. O mundo fora da caverna - mundo real - é complexo e habitado por pessoas que nem sempre prezam pela verdade e bem comum.
Repito - 
Será que estamos preparados para enfrentarmos a realidade como ela é?

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A gente dá o que tem de melhor


Certo dia um homem rico e prepotente resolve presentear um homem pobre por seu aniversário.
Ironicamente, o homem rico manda preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras.
E pede a um mensageiro que entregue na presença de todos, que é recebido com alegria pelo aniversariante.
O homem pobre, gentilmente agradece e pede que lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza.
Sem perder a serenidade, joga fora o lixo, lava e desinfeta a bandeja, enche-a de flores e devolve-a com um cartão, onde está a frase:

"A gente dá o que tem de melhor."

Domine suas reações emotivas. Seja dono de si mesmo.
Não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento.
Não perca sua calma. Pense, antes de falar, e não ceda à sua impulsividade.
A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado, a mágoa envenena o coração.


"Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra"
(William Shakespeare)